Trabalho de Biopolímero Biodegradável foi o primeiro colocado na FIA 2019
O trabalho Preparação de Biopolímero a partir de Batatas como Alternativa a Plasticultura levou o primeiro lugar na XXXII Feira de Informações e Agropecuária e Conhecimentos Gerais, que aconteceu de 27 a 29 de novembro, no Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas da UFRPE. Os resultados apresentados fazem parte de uma pesquisa, ainda em fase preliminar, que tem por objetivo produzir um biopolímero biodegradável, obtido com base no amido e na biomassa oriunda de batatas de descarte (imprópria para consumo) visando aplicá-lo na plasticultura (cultivo agrícola auxiliado por plásticos, utilizado para cobertura do solo).
A plasticultura é um método utilizado para reduzir a competição da cultura principal com plantas daninhas e melhorar o condicionamento do solo, especialmente quanto à manutenção da umidade do mesmo servindo, portanto, como uma espécie de controle ambiental local. É do conhecimento de grande parte da população, que plásticos como polietileno - utilizados nesta técnica - podem levar mais de 400 anos para a decomposição completa.
Participam do projeto o professor orientador Rafael Jorge do Prado (área de Agronomia), a professora orientadora Maria dos Prazeres Arruda da Silva Alves (área de Química) e as alunas Maria Beatriz Soares de Menezes e Milene Tereza Jerônimo (ambas estudantes do 4º período do curso Técnico de Agropecuária Integrado ao Ensino Médio). A ideia inicial do projeto partiu das próprias estudantes e foi desenvolvido sob orientação dos professores orientadores.
Durante o processo de desenvolvimento do projeto, as alunas absorveram diferentes conteúdos e criaram novas estratégias. “Temos orgulho em orientá-las na criação de um produto sustentável, pois acreditamos no potencial do produto desenvolvido, especialmente pela possibilidade de reduzir o uso da plasticultura convencional, advinda de combustíveis fósseis”, comentaram os orientadores.
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